domingo, 31 de março de 2013

A coelhinha mais linda da pascoa!

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Hoje é domingo de páscoa. A UTIP inteira estava devidamente caracterizada de coelhinhas... Muito fofas elas! Mas a Manu, foi a coelhinha mas linda:


Obrigada Jesus por sua entrega na de cruz, pelo qual fomos libertos das amarras do pecado. Hoje somos justificados por seu amor e temos livre acesso a Deus. Sabemos que o teu sacrifício nos comprou por um preço de sangue, que demonstrou o quão profundo é o teu amor por nós!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Uma criança especial é uma criança

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Olá queridos, hoje Manuela completou 8 meses de vida. Agradeço a Deus pela minha pequenina! Ela está cada dia mais linda, sempre lutando e conquistando os corações por aqui na UTIP.
Confesso que nos ultimos dias tenho estado cansada e triste pelas intercorrencias, infecções que a Manu vez por outra enfrenta.

"Mas Ele sabe o meu caminho; se Ele me provasse, sairia eu como ouro." (Jó 23.10)

Contudo, sei que essas provações edificam minha fé e transformam o meu caráter, por isso dou graças a Deus por tudo. Sei que ele está no controle de tudo, por isso descanso em seu amor.

Li um lindo texto que expressa muito bem o meu sentimento de mãe: alguém que aceita, ama e luta por um filho. Simplesmente, filho. Simplesmente criança:




Ao constatar que nosso bebê é uma criança com necessidades especiais  nossos olhos vão para a dor,  as limitações, o medo. Parece que antes nada disso existia...Nisso acabamos perdendo muito tempo sem perceber que, como qualquer outra, ela é uma criança.
Se nos faz passar noites sem dormir, se abala nosso relacionamento porque chegou, se nos sentimos cansados, se muda a nossa rotina não é porque é especial, é porque é criança.
Como criança, para ser feliz, precisa brincar ainda que pareça não reagir, precisa de um colinho gostoso pra mamar mesmo que não saiba sugar, precisa de sorrisos mesmo que não possa retribuir, precisa ser aceita como é com qualquer um de nós. Mesmo que não consiga engolir precisa conhecer sabores, mesmo que não possa ver pode sentir cores, texturas. Como qualquer criança precisa de carinho, carícias, motivações, recompensas, reconhecimento. Precisa de amor!
Crianças especiais não sabem que são diferentes, mas sabem que são crianças.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Manuela a pequena amada

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Me chamo Angela Ferreira de Carvalho Nunes, tenho 29 anos, sou casada, tenho dois filhos chamados Miguel (7 anos) e Manuela (7 meses). Minha pequena Manu é portadora de uma patologia congênita chamada de Displasia Tanatofórica, um tipo raro e letal de nanismo. Contudo, apesar de todas as dificuldades que sua condição física lhe impõe, a sapeca Manuela quer viver! E eu, como mãe, serei uma defensora voraz de seu direito de viver com dignidade.


A gravidez de Manuela foi tranquila, embora eu tenha sentido alguns desconfortos e dores na barriga devido a um pequeno excesso de líquido amniótico, que já indicava alguma alteração no pequeno ser que seu formava em meu ventre. Ao completar 28 semanas de gestação, durante a realização um ultrassom 3D, em meio aos meus sorrisos e soluços de alegria, na companhia divertida do Miguel, tivemos a triste notícia de que Manu não se desenvolvera como era esperado. 


Chocados com o diagnóstico de uma doença que levaria Manu à morte ao nascer, enfrentamos a nova realidade com choro, fé e amor.
Logo buscamos as melhores instituições e profissionais que pudessem receber nossa Manu com todos os recursos disponíveis para seu bem estar. Escolhemos o Hospital Santa Lucia para o nascimento, devido ao alto padrão da equipe médica e ao acolhimento humanizado que ali receberíamos. Conhecemos de antemão a equipe de neonatologia e pediatria, nas pessoas de Dra. Adriana Valença e Dr. Carlos Moreno Zaconeta, que nos acolheram com muito respeito e carinho.
 No dia do nascimento da pequena fomos recebidos no hospital pelo Dr. Zaconeta, que carinhosamente nos abraçou, beijou minha barriga, demonstrando o afeto com que acolheria minha amada naninha. 
Manuela nasceu aos 22 dias do mês de Julho do ano de 2012, às 7 horas e 14 minutos de uma manhã de domingo. Sua gestação foi muito desejada por mim e por seu pai, enfim por toda família que ansiosamente aguardava a primeira “garota” entre 4 netos meninos.
Manuela foi reanimada e entubada logo após seu nascimento. Foi logo levada para uma encubadora quentinha que já lhe aguardava na UTIN do Hospital Santa Lúcia,o lugar onde começou minha jornada de amor e dedicação por esta grande pequena menina.

Passamos por muitos momentos de quase despedida. Medo, dúvida, tristeza... Um turbilhão nos afetava. Mas logo o sol começou a brilhar e Manu continuava a dizer: Quero viver! 

Mesmo em estado gravíssimo, Dr Zaconeta colocava a Manuela em meus braços onde ela podia sentir minha pele, meu carinho de mãe. E por vezes foi banhada pelas lágrimas de quem tanto a amava. Sei que esse amor a convidava a lutar...


Logo fomos para a UTI Pediatrica pois lá Manu poderia ficar comigo em tempo integral. Dias e noites ao lado dela! Aprendi a cuidar da minha filha e oferecer-lhe bem estar. 




A UTIP transformou-se em um ambiente familiar, o Lar da Manu. Em vez da frieza de um hospital, encontrei um lugar iluminado em que Manu tomava seu delicioso banho era perfumada, enfeitada, paparicada e ouvia “galinha pitadinha” com outras crianças. Alí tornou-se ambiente de Manu, e havia sim, alegria e felicidade. 

Não sei o que o futuro nos reserva, mas sei que lutarei pela felicidade de Manuela todos os dias da minha vida. E sei que Deus me fortalecerá para ser a mãe que a “apaixonante” precisa.





 

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