Esta semana, ao retornar pra casa
cansada no final da noite, lembrei-me de uma época difícil que passamos com a
Manuela na UTIP. Ela estava bastante instável, tinha várias intercorrências
durante o dia e eu ficava arrasada ao vê-la daquele jeito. Eu estava cansada,
esgotada e sempre fazendo o possível para “segurar a barra”. Recordei-me de uma
oração em que falei com Deus: “Senhor, eu não aguento mais”. Antes de terminar
a frase, com a voz meio entalada, voltei atrás e disse: “Não Senhor, eu aguento
sim! Me ajuda”.
Mães são sempre comparadas a
leoas: fortes, duronas, bravas... Vão à luta, caçam e ensinam a caçar! Mas, houve uma época da minha vida em
que relutei em aceitar minha personalidade forte. Eu pensava que era mais
feminino ser frágil. Ledo engano! Não sei por que, mas sempre admirei as
mulheres frágeis, dependentes, passivas, etc... Daquelas que mal podiam
encostar o pé descalço no chão, rs!
Hoje entendo que a força da mulher é o seu
ponto mais feminino. Contudo a nossa força de mãe, muitas vezes é aperfeiçoada
por Deus, durante nossas fraquezas, nos momentos em que nada podemos fazer
senão confiar no Senhor.
A força da mulher não está em ter o
controle da situação,
mas
em conquistar parcerias por meio do amor e da solidariedade...
A força da Mulher não está em acertar
sempre,
mas
em reconhecer limitações e aprender com os erros.
A força da mulher não está nas vitórias
conquistadas,
mas em não desistir apesar das
dificuldades...
A força da mulher não está em uma silhueta
perfeita,
mas na beleza interior de alguém que aceita
e valoriza o outro.
A força da mulher está em Deus: perfeito
criador,
que
faz com que todas as coisas cooperem para o nosso bem.
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